sábado, 28 de fevereiro de 2009

50 Km!!!

Esta semana conseguí chegar a um volume total de 50 Km!!!
Até então vinha com uma média de 25 Km semanais. Daí cheguei a conclusão de que ia passar a treinar mais sério do que nunca.
A partir de agora irei treinar pelo menos 4 vezes por semana, sendo que terá pelo menos: 2 treinos de tiro e um treino longo. O outro dia devo treinar ritmo. Caso dê pra treinar 5 dias será mais um dia de ritmo.
Meus objetivos serão ambiciosos:

- Fazer a corrida da Marinha (29/03/2009) que é de 6 Km em menos de 4min/Km.
- Fazer a Maratona do RJ em média de 5 min/Km
- Fazer a Meia-Maratona em média de 4:30/Km.

Veremos...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Recordar é viver: Maratonas RJ e SP nos anos 80!

Nossa! O da direita ta desabando!

Para os que não sabem, a maratona do RJ, na qual eu me inscreví hoje para a edição 2009, era percorrida por um trajeto bem diferente do atual nas edições da década de 80. Achei isso interessante e resolví pesquisar mais um pouco.

"O espírito da maratona popular foi introduzido no Brasil em 1979, com a realização da Maratona Internacional do Rio de Janeiro. A iniciativa do evento foi da corredora Eleonora Mendonça, que residira alguns anos nos Estados Unidos. Ela criou a empresa Printer, promotora e organizadora de algumas corridas de rua, com um percurso fácil e agradável ao longo das praias de Copacabana e do Leme.

O sucesso das provas de percurso menor, realizadas em 78, encorajou a direção da Printer a lançar um projeto de maior expressão: uma maratona. O primeiro passo foi a escolha de um percurso com largada e chegada no estádio da Escola de Educação Física do Exército, bairro da Urca. Tratando-se de uma prova pioneira, uma avaliação posterior pode classificá-la como satisfatória, no tocante à organização, facilidade nas inscrições, simpósio técnico na véspera, rápida apuração, divulgação dos resultados etc. Concluindo, valeu a pena a primeira maratona brasileira na distância oficial de 42.195 m, ficando o compromisso de novas edições nos anos seguintes, aplicados ligeiros ajustes no projeto original. Pouco mais de 120 corredores concluíram essa prova pioneira.

Depois dela, a Printer promoveu mais quatro, mantendo o nível técnico e organizacional, mesmo com o expressivo aumento do número de participantes. Devido ao relativo sucesso da experiência da Maratona da Printer em 79, o jornalista e esportista José Inácio Werneck, então editor de esportes do Jornal do Brasil, obteve aprovação junto à direção da empresa do seu projeto para a realização de uma maratona no ano seguinte. Além da inquestionável força do JB, mérito para as boas idéias de Werneck e de um seleto grupo que ele reuniu para realizar a importante tarefa, dentre outros José Rodolfo Eichter e Fernando Azeredo.

Em 1980 e 81 foram então disputadas no Rio de Janeiro duas maratonas, uma da Printer e outra do Jornal do Brasil, bem organizadas e com mais corredores. Em 82, ainda mais fôlego, com o lançamento da Viva - A Revista da Corrida, pertencente ao grupo do JB. Foram anos de ouro da maratona no Brasil, com a participação de maratonistas estrangeiros de nível internacional, realização de simpósios importantíssimos e um crescimento vertiginoso do número e da qualidade de maratonistas brasileiros. Sem outras opções de provas de menor distância com boa organização, centenas de corredores deslocavam-se para as maratonas do Rio de Janeiro, procedentes de dezenas de estados brasileiros e também do exterior, compreendendo atletas amadores e de elite, jovens e veteranos.

As maratonas vinculadas ao Jornal do Brasil tiveram no início os seguintes títulos: Maratona Bradesco / Jornal do Brasil, Maratona Atlântica Boa Vista / Jornal do Brasil. Mais tarde, 3ª, 4ª, 5ª Maratona do Rio, concorrendo com a Rio Maratona 82, 83 e 84, além das provas intituladas Maratona da Cidade. Com a saída do Jornal do Brasil, uma corrente passou a seguir outros veículos de comunicação, Jornal dos Esportes e depois Jornal O Dia.
Em 82, ocorreu a Maratona Cidade de São Paulo, buscando-se o mesmo êxito que vinha sendo alcançado no Rio. No entanto, as poucas provas realizadas não alcançaram o nível desejado, seja por dificuldades de percurso, seja pela pequena participação do público, seja pelo fato da cidade apresentar dificuldade de se obter um bom percurso, similar ao do Rio.

A segunda Maratona de São Paulo, realizada em 23 de janeiro de 1983, castigou os participantes e o pequeno público que acompanhou a prova devido a um intenso calor, o que provocou um índice técnico baixo. A 5ª Maratona Bradesco / Jornal do Brasil, que foi concluída por mais de 6 mil participantes, teve sua data antecipada para maio, já que fora escolhida pela CBAt e Comitê Olímpico Brasileiro como classificatória para a participação dos maratonistas brasileiros nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Vitória espetacular de Eloy Schleder, obtida no último quilômetro. Entre as mulheres, prevaleceu a experiência de Eleonora Mendonça.

Com um crescente número de paulistas correndo a distância no Rio e em Nova York, foi inevitável que a maior capital do país insistisse em ter sua própria maratona, de nível internacional. A Maratona de São Paulo em 85 teve 972 concluintes, sendo que os últimos fecharam a prova numa agradável temperatura. Em 86, a Prefeitura de SP definiu novo percurso, com largada em frente ao Obelisco do Ibirapuera, contornando-o pelas avenidas do IV Centenário e República do Líbano, com chegada no parque. O percurso dos últimos cinco quilômetros, plano e arborizado, compensou a temperatura alta do final da prova.

Uma equipe de peso da Viva Promoções Desportivas continuou a fazer crescer a Maratona do Rio, que se constituiu no maior evento esportivo do Brasil em 85.


Medalha da Maratona do RJ de 1985!



Além de corredores de quase todos os estados do país, a prova contou com cerca de 500 atletas dos Estados Unidos, Inglaterra, Suécia, Noruega, Canadá, Itália, Tanzânia, México, Argentina, Bolívia e Porto Rico.
A Maratona do Rio em 86 teve como novidade a largada em Niterói, atravessando a ponte em direção às principais vias da zona sul, com chegada no Leme. Dos 8.534 inscritos, cerca de 7 mil deram a largada e 5.163 concluíram.


Em 87, o grupo liderado pelo jornalista Inácio Werneck, já ligado ao Jornal dos Esportes, organizou a Maratona da Cidade, com largada e chegada no Sambódromo, percurso que agradou aos 2.487 participantes. Vitória de Valmir de Carvalho e de Angélica de Almeida, com a marca de 2:42:31, novo recorde brasileiro na distância. A maratona tradicional do Jornal do Brasil realizou-se a 22 de agosto, contando com grande número de participantes.


O jornal O Dia substituiu o Jornal dos Esportes na organização da Maratona da Cidade, no Rio, em 88. Foi revestida de grande expectativa na medida em que seus resultados serviriam de base para a indicação de nossos representantes na maratona dos Jogos Olímpicos de Seul. Valmir de Carvalho (2:17:10) e Angélica de Almeida (novo recorde brasileiro, 2:37:48) foram os vencedores.

Em 88, a força do Jornal do Brasil foi insuficiente para assegurar o bom nível técnico e organizacional da Maratona do Rio. Venceram o José Carlos Santana da Silva e Nercy Freitas da Costa.


Em 89, a Maratona da Cidade manteve o percurso anterior, largada e chegada no Sambódromo e o bom nível organizacional. A Maratona do Rio em 90, 10ª e última participação do Jornal do Brasil, teve menos de 2 mil concluintes. O percurso foi invertido: largada do Leme, direção Copacabana, Ipanema, Leblon; retorno ao Leme, Aterro do Flamengo e chegada ao Leme.
Em 90, finalmente o bom senso prevaleceu: sentindo que todos estavam perdendo, os grupos (jornal O Dia e a empresa Sports e Marketing) decidiram unificar as duas maratonas que vinham realizando. O percurso foi bastante alterado, com largada na Barra da Tijuca e chegada na Quinta da Boa Vista, na Tijuca."
O texto acima foi retirado da matéria da revista contra-relógio no link:

http://www.revistacontrarelogio.com.br/materias/?A%20evolu%C3%A7%C3%A3o%20da%20maratona%20no%20Brasil.527

As fotos eu que pesquisei.

Comentário meu: Os percursos naquela época eram bem diversificados e muito mais interessantes que a monotonia de sair do pontal ao Aterro. Tá eu sei que pe bonito, mas já é o percurso da Meia Internacional do RJ, por isso podiam fazer algo diferente, até como um "revival" dos anos 80, aproveitando também os 30 anos da maratona do RJ.

Para quem correu nesta época, qual era o trajeto (mais ou menos detalhado) da maratona? Quero ter uma idéia visualizando pelo google earth.

Foto São Silvestre!!!

Comprei uma foto minha na chegada da São Silvestre no site do Sport click. A foto ficou bem legal pois só eu estou com os braços levantados. Fiz uns efeitos no photoshop e vejam o resultado:


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Uma história absolutamente incrível!!!!

Este vídeo não é mais um daqueles engraçados. Mas a história, de tão incrível parece um daqueles filmes americanos em que você fala: "Ah só em filme!!!".
Eis o que aconteceu:
Um garoto autista americano chamado Jason sonhava em participar do time de basquete de seu colégio, a solução que o técnico da equipe encontrou, foi de convocar o garoto para ser seu auxiliar técnico, já que sua dificuldade de comunicação e relacionamento poderia comprometer o desempenho da equipe. Ele passou os ultimos anos ajudando em tudo que o time precisava (incentivando, servindo água, secando o suor na quadra por exemplo). Enfim, no último jogo da ultima temporada, a 4 minutos do fim, o técnico colocou o garoto na quadra (ver no minuto 1:04), só para ele matar a vontade, não para jogar necessariamente, mas apenas pra ele sentir como era entrar em quadra. Pelo menos este era o plano, mas eis que então...
vejam com seus próprios olhos. Ou leia abaixo para quem nao entendeu o ingles!



Traduzí uns pedaços da narração:
Primeiro, ele atirou uma primeira bola de tres pontos: errou.
Mais uma: errou!
E finalmente no terceiro arremesso: CESTA DE TRES PONTOS!!!!!!!
E daí não parou mais!!! Uma após a outra, ele terminou a partida marcando SEIS CESTAS DE TRES PONTOS!!! Marcando 20 pontos no total. Cada cesta que entrava o time dele e a multidão iam a loucura! Sua ultima cesta (ver 00:12) criou um estardalhaço geral!

Por ser um autista Jason estava acostumado a se sentir e ser tratado diferente. Mas nunca desta forma!

Abraços!

Gel Nimbus 10 é para pisada SUPINADA!!!

Antes de mais nada uma explicação:

(retirada de http://www.equipedecorridavale.com.br/valemd=viewdicatreino&codigo=480f539cd47c1):


PISADA NEUTRA

A pisada neutra começa no lado externo do calcanhar e movimenta o pé ligeiramente para dentro.




PISADA PRONADA

Um corredor é pronador quando toca o solo com a parte externa do calcanhar e rola o pé excessivamente para dentro.


PISADA SUPINADA

Os supinadores iniciam a pisada na borda externa do calcanhar e continuam nessa mesma linha, o que aumenta o impacto entre as articulações.

Ok, agora, a minha pisada é NEUTRA! Ja fiz o teste da pisada uma vez, e o meu tenis sempre tem desgaste por igual.

O Asics Gel Nimbus 10 é para pisada SUPINADA, o tipo de pisada mais incomum que tem. Cheguei a examinar na caixa para ver se dizia para qual pisada era o tênis: não dizia. E o vendedor me falou? Nada! Queria vender! Se bobear nem sabe o que é isso.

Sábado corrí 10 Km no aterro e no fim da corrida deu pra sentir nitidamente o tênis direcionando a minha pisada para a parte interna (tentando corrigir uma pisada supinada). Resultado: Estou com dor na parte externa da canela, em cima daquela bola do tornozelo. Experimente forçar inclinando os seus pés para fora e sentirá o musculo desta região.

Fora isso que a o dedão ainda está sendo incomodado mas com menos intensidade, antes tivesse sangrando dai seria um motivo forte para trocar.

Agora pergunta se vou correr a maratona com um tênis desse? É pedir pra ter lesão na perna toda!

Pergunto-me o que vou fazer agora que ja usei o tênis e a troca só se dará por meio de defeito de fabricação? Vou tentar achar algum defeito no calçado para forçar uma troca por um Mizuno wave Creation (Meu modelo "pé-de-boi" que aguenta tudo!).

Se não achar não sei o que faço, mas na pior das hipóteses vou ter que comprar outro calçado mesmo.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Troquei o tênis!





Após mais de 1.000 Km aposentei meu velho Mizuno Wave Creation 8 e comprei um Asics Gel Nimbus 10.


Ontem corrí com ele e devo dizer que prefiro o modelo da Mizuno, achei este novo muito abafado e a princípio com amortecimento muito mole. Como se não bastasse tem alguma costura machucando o meu dedão direito.


Pode ser que tudo isso seja por causa de falta de costume mas a primeira vista me decepcionei um pouco. Vamos ver no que vai dar pois este tenis tem que durar 1 ano!
Abaixo um documentario da Discovery muito interessante sobre os tenis da Asics:

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

ELE CONSEGUIU!!!!!!!!!!

Acabei de ver no blog do evento que o Márcio Villar COMPLETOU O ARROWHEAD 2009!!!

E em 6º lugar!!!!!!!

"6th & 7th foot finishers
Marcio Villar, Brazil finished on foot at 5:48pm Wed, started 7:40am Monday, Intl Falls

Carles Conill, Spain finished at same time, started 7:11am Mon. Intl Falls

Tim Roes is a few miles out from the finish."

PARABÉNS MÁRCIO!!!!!!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Desafio do Cristo

No domingo, 01/02, foi realizada a prova "Desafio do Cristo". A competição de 19 Km tinha como reta de chegada o Cristo Redentor. Porém, por questões de "burrocracia" os organizadores foram impedidos de realizar a chegada lá, terminando então no local conhecido como Paineiras. Mas isso não tirou a originalidade do evento que tinha como idéia central uma corrida por dentro do Parque Nacional da Tijuca composto pela vegetação da mata Atlântica.


O percurso era desafiador: muitas subidas e muitas descidas não tinha meio-termo na maioria das vezes.


A corrida iniciou-se às 8:15 com uma desafiafora subida de 5,5 Km! Iniciei a corrida acompanhado de meu amigo Rony, mas logo no 3º Km comecei a andar pois a subida estava muito íngreme e ví que estava perdendo muita energia correndo com quase a mesma velocidade de quem estava caminhando. Alternei corrida e caminhada e fui tirando algumas fotos. Passando pelo mirante conhecido como "vista chinesa" parei completamente e admirei a vista para recuperar o fôlego, eis a foto que tirei:


Chegando no mirante:

Saca o "vizu" do Mirante:


Legal não?
Esta vista me deu um novo ânimo para seguir em frente pois logo após havia um trecho de 3 Km de descidas! Ah, no início da descida passei pelo "checkpoint" de que ia fazer revezamento e encontrei o Hélio "My friend" que me deu um copo d´água muito bem vindo.
Fui descendo com velocidade mas cuidado para não derrapar, passei pelo posto de água do 10 Km e... SEM ÁGUA! Aaaaaahhhhh! Nossa, foi um sentimento horrível, a sorte é que não batia sol em quase trecho nenhum e retardava a sede. Seguí na corrida e novamente uma imagem que me abateu: em um trecho a organização fez um desvio e dividiu a pista (como se abrisse o trajeto e colocasse um "u" bem fino), ou seja, comecei a ver corredores que nunca tinha visto passando por mim voltando sei la de onde! De repente vejo o Rony passando por mim! E ele ja havia me passado havia tempo e ja tinha parado para tirar foto! Só que logo após já alcancei o retorno e acabei por perceber que o desvio não era tão grande assim. Continuei a correr - sem água lembrando - e quando chegou no Km 10 foi "a morte": o trecho do Alto da boa vista, um local sem sombra, daí chutei o balde: parei no posto para ir no banheiro e comprar duas garrafinhas d´água e ainda peguei uma fila de corredores sedentos... saí do posto, olhei um taxi na rua... er bem... "Não, não vou desistir!", pensei! Seguí desanimado com uma garrafa na mão, passei por um mirante e pedí pra tirarem uma foto de mim:
Continuei a correr pra ver no que ia dar, aos poucos fui me concentrando até que no Km 13 retomei a corrida e fui levando até o final...

No fim: 19 Km em 2:10:38, mas em um percurso com subidas íngremes quase corrida de montanha, o Rony acabou fazendo em 2:00:02.

Valeu a experiência e a participação nessa prova que tem tudo para bombar ano que vem. E se Deus quiser com água a vontade.